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Há algum tempo atrás, mais exatamente em 2013, José Carlos Avellar – que faz tanta falta e deixou tanta saudade –, pediu à Ouro sobre Azul que fosse parceira dele num trabalho interessante. Era o coordenador de cinema do Instituto Moreira Salles e estava começando a editar uma série de cd’s com o selo IMS, para a qual queria uma imagem gráfica diferente daquela que o mercado costumava mostrar e que, como consequência, destacasse os produtos do Instituto nos espaços de venda. Trabalhamos com ele de forma sequente por cerca de três anos, quando foram produzidos inúmeros cd’s compostos, invariavelmente, de uma caixa mais um opúsculo com informações relevantes acerca do filme, de seu autor e tendo, de quebra, além das informações de natureza técnica, alguns textos críticos analisando o que estava sendo lançado. Os propósitos de Avellar foram atingidos, os produtos vieram, de fato, a se destacar positivamente reforçando, com isso, em alguma medida, a expectativa de qualidade que marca as iniciativas do IMS.

Em vista disso, estamos trazendo, alguns exemplos dessa série de projetos ordenados por temas e o primeiro deles, nessa discussão sobre métodos de trabalho, travada entre fotógrafos de grande categoria internacional é: A grande tradição do fotojornalismo; a segunda, A renovação da fotografia contemporânea; a terceira, A fotografia conceitual. Cada grupo é composto por 12 fotógrafos da importância de Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau, William Klein, que estão no primeiro; Sarah Moon, Sophie Calle, Nobuyoshi Araku, no segundo e Wolfgang Tillmans, Christian Boltanski e Georges Rousse, no terceiro. A ideia original desse trabalho partiu de William Klein e pretendia expor e comentar imagens guardadas em arquivos pessoais, de maneira a permitir alguma reflexão sobre a natureza do processo criativo em diferentes fotógrafos.

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