Empréstimo de ouro

Cartas de Machado de Assis a Mario de Alencar – filho de José de Alencar – com quem tinha uma relação estreita paternal, entre os anos de 1902 e 1908.

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Sobre a Obra

 

 

Machado de Assis poderia integrar o grupo dos criadores que imprimiram à escrita timbre mais original do que à vida, equilibrando um cotidiano medido com o contrapeso da ousadia na invenção.
É esse artista, ocupado em construir uma obra sem precedentes na literatura brasileira e uma trajetória de homem público respeitável, que Empréstimo de ouro acompanha em seus últimos anos. Revelando a notável elegância de sentimentos com que, esquecido de si, velho e doente, passa bom tempo, do período que vai de 1902 a 1908, empenhado em atender às fragilidades do amigo mais moço, amparando-o, conduzindo-o, confortando-o.
As cartas funcionam como pequenas narrativas, trazendo à tona, além do desprendimento de quem as escreve, um sem-número de situações e episódios sempre externos a Machado de Assis que, dessa forma, mantém intacta a conhecida discrição em torno da esfera privada.
Mostra também hábitos e costumes de um tempo diferente do nosso, quando o texto manuscrito reinava como forma de comunicação, os bondes eram puxados a burros, a indumentária, extremamente composta e a polidez, um valor.
Passados poucos meses do centenário da morte do escritor, a Ouro sobre Azul traz esta apaixonante viagem pelo Rio de Janeiro do final do século XIX, começo do XX, feita através da experiência de um ser excepcional, que soube aliar a finura do texto a um conjunto raro de qualidades humanas.

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