Eu sou trezentos, eu sou trezentos e cincoenta

Em 2008 a obra completa de Mário de Andrade começou a vir a público pela Ediouro, editada nas novas aquisições do grupo, a Agir, num primeiro momento, e a Nova Fronteira, em seguida. O projeto era ambicioso e pretendia se constituir na versão definitiva dos escritos de Mário, dada a fixação e o estabelecimento de texto rigorosos feitos pela equipe dirigida por Telê Porto Ancona Lopez, do IEB Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Infelizmente não foi possível trabalhar a obra toda nesses termos, como era o propósito, mas grande parte foi publicada com o alto padrão de qualidade editorial que se buscava. Nesse processo o projeto gráfico da coleção esteve a cargo da Ouro sobre
Azul que fixou um comportamento tanto para o texto, no miolo dos livros, quanto para as capas.

Eu sou trezentos, eu sou trezentos e cincoenta é uma edição fora de mercado feita especialmente para dar notícia dessa iniciativa a um grupo restrito, trazendo dezesseis depoimentos de pessoas que conviveram com Mário de Andrade em diversas ocasiões. Entre elas, Antonio Candido, Cícero Dias, Décio de Almeida Prado, Moacyr Werneck de Castro e Raquel de Queiroz. Sem deixar de lado as lembranças dos “de dentro de casa” como os primos Gilda de Mello e Souza e Fernando Rocha, mais o sobrinho Carlos Augusto de Andrade Camargo a quem coube administrar, anos a fio – e até há pouco tempo –, a obra do tio eminente.

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